segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Descubra como fazer cachorros-quentes gourmets


Para gerações o cachorro-quente remete a boas lembranças. Obrigatório em festinhas de criança e em barraquinhas de rua, o sanduíche é fácil de fazer e barato. Mas quem pensava que o bom cachorro-quente se restringia a salsicha e pão, está enganado. Chefs criaram novas versões para o lanchinho.

Vide um cachorro-quente com pão de miga, lingüiça espanhola e mostarda dijon, que ganhou o nome de perrito caliente no restaurante Venga!. Uma combinação que vai muito além do típico americano, que leva salsicha e pão.

Paõ francês vai bem com recheio de linguiça

O cahorro-quente pode fugir do tradicional e ser servido com lingüiça, outros pães e molhos. Chef do Venga!, Ciça Roxo fala quais são suas preferências. “Eu gosto de pão careca, o clássico, e pão francês se usar linguiça no lugar de salsicha”. Quanto aos molhos, ela dá a dica para o do restaurante: “arriscaria salsa brava e maionese para o perrito”.

Veja dicas para incrementar o cachorro-quente e aprenda a montar o do Venga!

Não há limites para a criatividade dos incrementos. Porém, encher seu sanduíche de coisas pode fazer com que não se sinta o gosto do principal: a carne. “Depende do gosto da pessoa. Mas muitos ingredientes brigam com o gosto da lingüiça”, diz Fernando Kaplan, sócio do restaurante. Ciça é categórica: “Não sou fã de cachorro-tudo”.

Sanduíche pode levar queijo cheddar e até relish de pepino

Quando se fala em combinações, outro que concorda que o excesso de ingredientes não cai bem é César Ranieri, do Kia Ora. “Sou bem tradicional e gosto de sentir o sabor da carne”. Mas ele acredita que certos ingredientes funcionam. “Acho uma combinação bacana cachorro quente com cheddar, ou com purê de batata”. Lá, eles servem o Hot Dingo, que leva relish de pepino, um ingrediente comum nos sanduíches da Austrália.

O cachorro-quente gourmet está longe de perder a graça. Mesmo servido em restaurante, um hábito se preserva: comer com a mão. Quem come de garfo e faca muitas vezes deseja deixar os talheres de lado, aposta César. "Muita gente fica constrangida em parecer glutão". E por que não?

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